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Energéticos podem fazer mal ao coração?


Ingestão em excesso de bebidas energéticas pode favorecer arritmias e o aumento da pressão arterial


O consumo em excesso de energéticos é prejudicial à saúde, principalmente quando associado à bebida alcoólica.


O exagero pode causar tontura, náusea, insônia, diarreia, desidratação, ansiedade, agitação, palpitação e arritmia, quando há a sensação de que os batimentos cardíacos estão mais acelerados do que o normal.


A ingestão desse tipo de bebida tem aumentado na população geral. Tem quem tome energéticos com a intenção de melhorar a concentração e encarar a rotina acelerada com maior vigor e menos cansaço, fazendo assim o dia render mais.


No entanto, a alta concentração de cafeína, que estimula a liberação de adrenalina e noradrenalina, favorece o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca em até 20 batimentos por minuto, enquanto no cérebro a velocidade do fluxo sanguíneo é reduzida.



Diversos estudos analisam os efeitos do consumo de energéticos. Para o coração, os principais sintomas relacionados são as arritmias e os picos hipertensivos. Além da cafeína, o excesso de açúcar dos energéticos também pode levar a outros riscos em jovens e diabéticos. O pico de glicemia liberado após a ingestão da bebida costuma, ainda, desencadear um ligeiro efeito rebote de exaustão, semelhante à de uma ressaca.



O sistema nervoso central também é afetado pela cafeína, levando o corpo a desidratação e a perda de nutrientes do organismo, solúveis em água, que têm efeito calmante. A partir disso, é normal sentir agitação, hiperatividade, dor de cabeça e problemas de sono.


Em eventos sociais, é mais comum o abuso de energéticos. Para efeito de comparação, consumir três latinhas de bebidas energéticas no período de uma hora equivale ao mesmo que ingerir 15 xícaras de café bem forte. O recomendado para adultos saudáveis é de até três xícaras diárias. A ingestão de cafeína em doses normais parece ser benéfica, mas o consumo excessivo pode aumentar o risco de complicações cardiovasculares.


O ideal é reduzir o consumo para uma dose e em situações mais pontuais. Pacientes com cardiopatia ou disfunção hepática, entretanto, devem evitar essas bebidas.


Dentro de uma vida saudável e equilibrada, é possível tomar bebidas energéticas com moderação e sem prejuízo para a saúde.


Fuja dos excessos sem abrir mão dos seus prazeres.


Dra. Kécia Amorim

Médica Cardiologista

CRM GO 13874

RQE 10821




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